sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O polêmico colarinho branco

Na mesa de bar, debate sobre a espuma no chope está longe de terminar...


Foto de Luciano Meirelles


O fim de semana se aproxima e, com este calor, não há nada melhor que um Happy Hour no fim do dia para fechar a sexta-feira. Na hora de pedir o chope, a antiga polêmica: quantos dedos de colarinho?

Luciano Tavares, analista de marketing, pondera: “Não gosto de colarinho, mas, se não tiver outro jeito, que seja um dedo. Eu pago pelo líquido e não pela espuma”.

A discussão sobre a espuma fazer ou não parte do chope foi parar na Justiça de Santa Catarina quando um fiscal do Inmetro, após pedir a bebida, constatou que o bar, por conta do colarinho, servia menos que os 350ml de chope prometidos. A briga durou oito anos e o tribunal decidiu a favor do estabelecimento no mês passado. O argumento mais convincente: de acordo com a juíza Maria Lúcia Luz Leiria, “chope sem colarinho não é chope, como conhecido nacionalmente”.

Para bom bebedor...
De fato, segundo uma enquete realizada pelo site O Globo, 65% dos 916 votos afirmam que a espuma faz, sim, parte da bebida. Funcionalmente, ela é essencial para manter o gás, o sabor (pois evita o contato com o oxigênio, que provoca amargor) e também a temperatura.

O jornalista Tiago Agostini acha totalmente certo pagar pelo chope, incluindo a espuma. “Desde esteja na proporção correta, tudo bem. Na verdade, eu acho um absurdo pagar por um chope mal tirado. Um chope que tenha metade do copo de espuma é desperdício e abuso”.

Para Bruno Fragoso, engenheiro e fã de Happy Hours, o colarinho é essencial: “Chope é igual a líquido mais espuma. Se você pede sem espuma, não é chope! Eu curto de um a dois dedos. Conheço quem não goste, mas acho um sacrilégio”.

Aos que concordam com a decisão da Justiça: não pensem que tudo acabará em chope! A discussão jamais terá fim quando se trata de quantos dedos são ideais. Para atingir os benefícios anteriormente citados, recomenda-se que a bebida tenha aproximadamente 3cm de colarinho mas, se já está difícil entrar num acordo sobre a presença ou não da espuma, imagine sobre a quantidade dela...

domingo, 9 de novembro de 2008

Obama has a dream... will it come true!?

Finalmente um presidente americano negro saiu da ficção de Hollywood para a realidade. Após oito anos de governo Bush, Obama surgiu para salvar os EUA. Visto por muitos como um super-homem, ele assume o poder pretendendo acabar com a guerra no Iraque, reduzir a taxa de juros e transformar o país em um lugar mais justo e igualitário.
A importância do resultado das eleições americanas é indiscutível. Com a cobertura que teve pela mídia, a disputa se transformou em uma novela acompanhada diariamente por todo o mundo. Esse reality show foi determinante à construção da imagem de salvador de Barack Obama. Pintaram-no como um cara de família, representante da minoria, sonhador e cheio de ideais de mudança: a pessoa perfeita para assumir a presidência dos EUA. Resta saber se Obama corresponderá às expectativas.
Pode até ser que ele tome atitudes significativas para melhorar a atual conjuntura e a imagem do país em relação às outras nações mas, em comparação a toda a esperança que está sendo depositada, pode ser que Obama deixe a desejar, afinal, todas as suas promessas estão gravadas e não faltará quem questione as não cumpridas. Houve um pouco de exagero no estabelecimento de metas e, ceticismo à parte, dificilmente Obama sairá ileso às cobranças. Espero, ao menos, que ele mantenha sua reputação como alguém que é capaz de conduzir um bom governo e mereça uma reeleição baseada na confiança do povo americano.

sábado, 8 de novembro de 2008

Aula de Gramática...

A brincadeira era escrever um conto com começo, meio e fim com 50 palavras.
Não podia ser dadaísta.
E o tema: Eleições...

Salsicha era um cachorro visionário e sonhava em ser político. Em época de eleição, seu discurso era o mais abanado: todos os cães se reuniam na máquina de frango da padaria para ouvir suas propostas. Salsicha ganhou a eleição e virou ídolo nacional com a campanha "ração para todos"

Só podia dar nisso...!